Associação do índice de massa corporal com absortometria de Raio-x de Dupla Energia (DEXA) em diabéticos tipo 1

Autores/as

  • William Cordeiro de Souza Professor de Educação Física Escolar no Município de Três Barras/SC, Brasil
  • Valderi Abreu de Lima Universidade Federal do Paraná - UFPR, Brasil.
  • Suzana Nesi França Universidade Federal do Paraná - UFPR, Brasil.
  • Denise Barth Rebesco Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO, Brasil.
  • Neiva Leite Universidade Federal do Paraná - UFPR, Brasil.
  • Luis Paulo Gomes Mascarenhas Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO, Brasil.

Resumen

Introdução: Existem várias técnicas para avaliar a composição corporal, dentre elas o DEXA, porém apresenta alto custo. O índice de massa corporal (IMC) se apresenta como método mais utilizado. Entretanto, o mesmo apresenta limitações.
Objetivo: Verificar a aplicabilidade de uma nova equação do IMC e associar com o absortometria de Raio-x de Dupla Energia (DEXA) em adolescentes com diabetes mellitus tipo 1.
Métodos: Pesquisa intencional composta por 30 adolescentes (15 meninos e 15 meninas), com idades entre 10 e 15 anos. Foi avaliada a estatura e a massa corporal para a obtenção dos IMC2.5 e oIMC2 . O percentual de gordura foi obtido através do DEXA. A hemoglobina glicada foi verificada por meio do teste imunoturbidimétrico TurbiClin. Para análise dos dados foi realizada a média, desvio padrão e percentual de frequência. A correlação entre as variáveis dos IMC, DEXA e hemoglobina glicada, foi avaliada pelo coeficiente de correlação de Pearson. Adotou-se um nível de significância de p < 0,05.
Resultados: A nova equação do IMC2.5 apresentou associação com IMC2.5 Escore Z (r=0,68; p=0,001), IMC2 (r=0,99; p=0,001), IMC2 Escore Z (r=0,67; p=0,001) e DEXA (r=0,58; p=0,05). Enquanto, o IMC2.5 Escore Z demonstrou associação positiva com oIMC2 (r=0,70; p=0,001) e IMC2 Escore Z (r=1,0; p=0,001).
Conclusão: Para os adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 tanto faz a equação utilizada para estimar o estado nutricional, pois a imprecisão de ambos os IMC continua a mesma para determinar percentual de gordura. O mesmo ocorre quando transformado em IMC2.5 escore Z, o nível de correlação continua semelhante.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Valderi Abreu de Lima, Universidade Federal do Paraná - UFPR, Brasil.

Universidade Federal do Paraná - UFPR, Brasil.

Suzana Nesi França, Universidade Federal do Paraná - UFPR, Brasil.

Universidade Federal do Paraná - UFPR, Brasil.

Denise Barth Rebesco, Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO, Brasil.

Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO, Brasil.

Neiva Leite, Universidade Federal do Paraná - UFPR, Brasil.

Universidade Federal do Paraná - UFPR, Brasil.

Luis Paulo Gomes Mascarenhas, Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO, Brasil.

Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO, Brasil.

Citas

1. Andrade CJN, Alves CAD. Influence of socioeconomic and psychological factors in glycemic control in young children with type 1 diabetes mellitus. J Pediatr. 2018;17:30285.

2. Ferreira I, Hovind P, Schalkwijk CG, Parving HH, Stehouwer CDA, Rossing P. Biomarkers of inflammation and endothelial dysfunction as predictors of pulse pressure and incident hypertension in type 1 diabetes: a 20 year life-course study in an inception cohort. Diabetologia. 2018;61(1):231-41.

3. McEwan P, Bennett H, Bolin K, Evans M, Bergenheim K. Assessing the economic value of maintained improvements in Type 1 diabetes management, in terms of HbA1c, weight and hypoglycaemic event incidence. DiabetMed. 2018:1-10.

4. Lima VA, Mascarenhas LPG, França SN, Decimo JP, Souza. WC, Leite, N. Atividade física e alterações na hemoglobina glicada em adolescentes com diabetes melittus tipo 1: Quanto é necessário? Pensar a Prática. 2018;21(1):147-55.

5. Moreira OC, Oliveira CEP, Paz JA. Dual energy X-ray absorptiometry (DXA) reliability and intra observe are producibility for segmental body composition measuring. Nutr Hosp. 2018;35(2):340-5.

6. Segheto W, Hallal PC, Marins JCB, Silva DCG, Coelho FA, Ribeiro AQ. et al. Factor associated with body adiposity index (BAI) in adults: population-basedstudy. Ciênc Saúde Coletiva. 2018; 23(3):773-83.

7. Tjeertes E, Hoeks S, Ad van Vugt JL, Stolker RJ, Hoofwijk A. The new body mass index formula; not validated as a predictor of outcome in a large cohort study of patients undergoing general surgery. Clinical Nutrition ESPEN. 2017;22:24-7.
8. Pereira GAM, Matheus SC, Both DR, Behenck MS. Accuracy of alternative indexes for assessing the nutritional status of men and women. Ver Bras Cineantropom Desempenho Hum. 2017;19(3):290-8.

9. Petroski EL. Antropometria: Técnicas e Padronizações. 5ª. Ed. Várzea Paulista, (SP): Fontoura; 2011.

10. Trefethen N.BMI (Body Mass Index); 2013. Acesso: 10/04/2018. Disponível em: http://people.maths.ox.ac.uk/trefethen/bmi.html

11. Quetelet A. Recherches sur le poids de l'homme aux different âges. Nouveaux Memoire de l'Academie Royale des Sciences et Belles-Lettres de Bruxelles; 1832.

12. Sociedade Brasileira de Pediatria (BR). Avaliação nutricional da criança e do adolescente - Manual de Orientação/Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia. São Paulo (SP): Sociedade Brasileira de Pediatria, Departamento de Nutrologia; 2009.

13. Toombs RJ, Ducher G, Shepherd JA, De Souza MJ. The impact of recent technological advances on the trueness and precision of DXA to assess body composition. Obesity. 2012;20(1):30-9.

14. Lohman TG. The use of skinfold to estimate body fatness on children and youth. J Phys Educ Recreat Danc. 1987;58(9):98-103.

15. Ferreira C, Robles AR, Mascarenhas LPG, Lima VA, Souza WB, Souza WC. Concordância entre o índice de massa corporal de Quételet e o de Trefethen na estimativa do estado nutricional de escolares. Ver Pesq Fisio. 2016;6(3):261-7.

16. Ribas Junior MA, Mascarenhas LPG, Cordova M, Lima VA, Grzelczak MT, Souza WC. Aplicabilidade do IMC de Trefethen em escolares. Ver Pesqu Fisio. 2016;6(2):91-8.

17. Westphal P, Ferreira C, Adamczeski M, Camargo L, Santos R, Massaneiro AC, et al. Relação entre o índice de massa corporal de Quételet e Trefethen. Revista CPAQV. 2016;(8):1-6.

18. Souza WC, Smolarek AC, Rebesco DB, Grzlczak MT, Lima VA, Mascarenhas LPG. Relação entre duas equações do índice de massa corporal em mulheres. Saúde Meio Ambient. 2018;7(1):72-80.

19. Pietrobelli A, Faith MS, Allison DB, Gallagher D, Chiumello G, Heymsfield SB. Body mass index as a measure of adiposity among children and adolescents: A validation study. JPediatr. 1998;132:204-10.

20. Kerruish KP, O'Connor J, Humphries MR, Kohn MR, Clarke SD, Briody JN. et al. Body composition in adolescents with anorexia nervosa. The Am J Clin Nutr. 2002;75(1):31-7.

21. Bray GA, DeLany JP, Harsha DW, Volaufova J, Champagne CC. Evaluation of body fat in fatter and leaner 10-y-old African American and white children: the Baton Rouge Children's Study. Am J ClinNutr. 2001;73(4):687-702.

22. Freedman DS, Wang J, Thornton JC, Mei Z, Sopher AB, Pierson Jr RN. et al. Classification of body fatness by body mass index-for-age categories among children. Arch Pediatr Adolesc Med. 2009;163(9):805-11.

23. Pontieri FM, Bachion MM. Crenças de pacientes diabéticos acerca da terapia nutricional e sua influência na adesão ao tratamento. Ciênc Saúde Coletiva. 2010;15(1):151-60

24. Marques RMB, Fornés NS, Stringhini MLF. Fatores socioeconômicos, demográficos, nutricionais e de atividade física no controle glicêmico de adolescentes portadores de diabetes melito tipo. Arq Bras Endocrinol Metab. 2011;55(3):194-202.

25. Fernandes T. Impacto da terapêutica nutricional individualizada no controlo glicémico de pessoas com diabetes mellitus. Acta Portuguesa de Nutrição. 2017;9:18-22.

Descargas

Publicado

04.04.2019

Cómo citar

1.
Cordeiro de Souza W, Abreu de Lima V, Nesi França S, Barth Rebesco D, Leite N, Gomes Mascarenhas LP. Associação do índice de massa corporal com absortometria de Raio-x de Dupla Energia (DEXA) em diabéticos tipo 1. Rev Cubana Med Milit [Internet]. 4 de abril de 2019 [citado 1 de abril de 2025];48(2):224-37. Disponible en: https://revmedmilitar.sld.cu/index.php/mil/article/view/306

Número

Sección

Artículo de Investigación